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Wilson

       O mundo tem sido afectado por discórdias de várias ordens onde as políticas descartáveis pontuam várias realidades. A pandemia, por sua vez, parou o mundo com efeitos económicos e sociais sem precedentes.
 

       “Cabo Verde é 99% Mar”. O desenvolvimento da economia azul tem se mostrado frágil e quando nos deparamos com algumas acções estas são dirigidas para um luxo que não é a realidade do país. Na margem Norte de Mindelo | São Vicente o património construído dá lugar a infra estruturas turísticas empurrando para o interior da ilha as suas gentes numa continua desigualdade social.
 

       Enquanto isso, a Margem Sul, espera a expansão da cidade conservando um tempo que já não existe, onde a tradição e a humanidade resistem.

 

       O cais do Wilson, está isolado da cidade, protegido da pandemia.

 

 

       Esta paisagem urbana obsoleta está aberta para o mar, para o mundo.
 

 

       Debrucei-me sobre o Wilson, na tese de mestrado, não só como ponto estratégico que articula a cidade, como também por representar um refúgio dos acontecimentos actuais.
 

       No último mês de 2020, foi anunciado um novo projecto para o espaço onde o “progresso” chega sem respeito pela vivência do lugar.
 

       O que se será das pessoas e a história que ainda resiste?

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